25 DE ABRIL DE 1974: A REVOLUÇÃO ONDE NÃO ERA POSSÍVEL HAVER EVOLUÇÃO!
30 anos depois de Abril de 1974 é já tempo suficiente para que a direita e a burguesia nacionais tentem ocultar um dado histórico importante: era impossível qualquer evolução democrática do fascismo. E era impossível porque a burguesia e a direita nacionais estavam de tal maneira comprometidas com a ditadura em todas as suas vertentes que a conquista da democracia teria necessária e inevitávelmente de passar por um processo de clara ruptura política, económica, social e cultural. O 25 de Abril de 1974 aconteceu por via da sublevação de uma das partes do aparelho de Estado, mas as massas populares e os trabalhadores iniciaram um processo de clara revolução social. Processo que assegurou as liberdades democráticas e a democracia. Por exemplo, sem as nacionalizações nos sectores financeiros e industrial, teria sido impossível avançar na consolidação das mais elementares liberdades democráticas. Como não teria sido possível consolidar a democracia, sem a autodeterminação dos povos e o reconhecimento da independencia das ex-colónias.
Não era possível nenhuma evolução do fascismo. Abril foi REVOLUÇÃO e foi a revolução social que aí se iniciu que possibilitou a democracia e as liberdades democráticas.
Abril foi também o ínicio de um processo de profunda socialização da vida política. Os anos que se seguiram a Abril foram anos de profunda e real democracia. Todos constatavam que "tudo é política" e dessa constatação todos partiram para a mudança da realidade. Foram anos de verdadeira capacidade de auto-organização, o sal para uma autentica democracia!
Naturalmente também a História de Abril é a história das tentativas contra-revolucionárias para inverterem a tendência de liderança popular. O governo que hoje temos é o herdeiro político dessas tentativas contra-revolucionárias que vieram, aos poucos, a triunfar!
Olhar para os 30 anos que nos separam de Abril, deve servir também para constatar que o aprofundamento da democracia e de um regime de autenticas liberdades democráticas é incompatível com o liberalismo globalizado, é incompatível com a restauração do poder económico-financeiro dos grandes grupos. A recomposição desse poder tem sido acompanhado sempre de ataques mais ou menos violentos às liberdades democráticas e aos direitos sociais.
30 anos depois convém também recordar que a democracia foi instaurada com um NÃO rotundo à guerra, a guerra colonial! A democracia seria incompatível com a manutenção da guerra. Hoje em dia, constatamos também que a guerra que Bush impôs no Iraque, apoiado por Durão Barroso e Paulo Portas, tem significado os mais variados e infames ataques às liberdades em nome de uma "guerra ao terrorismo" que cada vez se percebe menos, apesar das vitimas pertencerem sempre aos que nada têm a ver com essa guerra!
30 anos de Abril tem de ser lembrado e comemorado com o redobrar da luta contra os representantes nacionais da ofensiva global capitalista-liberal, como é o caso do governo PSD/CDS.
Não era possível nenhuma evolução do fascismo. Abril foi REVOLUÇÃO e foi a revolução social que aí se iniciu que possibilitou a democracia e as liberdades democráticas.
Abril foi também o ínicio de um processo de profunda socialização da vida política. Os anos que se seguiram a Abril foram anos de profunda e real democracia. Todos constatavam que "tudo é política" e dessa constatação todos partiram para a mudança da realidade. Foram anos de verdadeira capacidade de auto-organização, o sal para uma autentica democracia!
Naturalmente também a História de Abril é a história das tentativas contra-revolucionárias para inverterem a tendência de liderança popular. O governo que hoje temos é o herdeiro político dessas tentativas contra-revolucionárias que vieram, aos poucos, a triunfar!
Olhar para os 30 anos que nos separam de Abril, deve servir também para constatar que o aprofundamento da democracia e de um regime de autenticas liberdades democráticas é incompatível com o liberalismo globalizado, é incompatível com a restauração do poder económico-financeiro dos grandes grupos. A recomposição desse poder tem sido acompanhado sempre de ataques mais ou menos violentos às liberdades democráticas e aos direitos sociais.
30 anos depois convém também recordar que a democracia foi instaurada com um NÃO rotundo à guerra, a guerra colonial! A democracia seria incompatível com a manutenção da guerra. Hoje em dia, constatamos também que a guerra que Bush impôs no Iraque, apoiado por Durão Barroso e Paulo Portas, tem significado os mais variados e infames ataques às liberdades em nome de uma "guerra ao terrorismo" que cada vez se percebe menos, apesar das vitimas pertencerem sempre aos que nada têm a ver com essa guerra!
30 anos de Abril tem de ser lembrado e comemorado com o redobrar da luta contra os representantes nacionais da ofensiva global capitalista-liberal, como é o caso do governo PSD/CDS.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home