A DIRECÇÃO DO P.S. NÃO QUER UM CONGRESSO EXTRAODINÁRIO?
MAIS UMA VEZ É ADIADA UMA RESPOSTA DE TODO O PARTIDO!
Mais uma vez a aritmética parlamentar venceu, nas decisões do secretariado do PS, a vontade de acção política comprometendo TODO o Partido!
A imprensa falou com meia dúzia de dirigentes e notáveis do PS e chegou à conclusão (!?) de que “ninguém” no PS apoiava a proposta de Manuel Alegre de convocação de um Congresso Extraordinário.
Com o Partido Socialista a ser atacado por todos os lados, com as insinuações criminosas sobre o Secretário-Geral e sobre outros dirigentes, com o governo de Durão Barroso e Paulo Portas a comportar-se cinicamente perante essas acusações ... a direcção do Partido Socialista preferiu entrincheirar-se em vez de passar à ofensiva com todos os militantes e com a afirmação de uma política de alternativa!
A proposta de Manuel Alegre seria o único caminho para tornar a defesa do Partido Socialista um compromisso de todo o Partido. Seria também a melhor forma de mostrar à sociedade portuguesa que o que está em causa, neste momento, é a capacidade para se dar mais qualidade à democracia, é a capacidade para se criar uma alternativa ao governo de direita.
A direcção do PS recusando a convocação de um Congresso, privou os militantes de manifestarem e afirmarem a sua vontade, e, acaba por se entrincheirar num Parlamento dominado por uma maioria de direita. Com esta decisão, ganham também os notáveis do PS, para quem a luta política se reduz a artigos em semanários e ao aparecimento em revistas cor-de-rosa.
Entre as grandes dissertações sobre a “politização da justiça” ou a “justicialização da política”, há, isso sim, um grande déficit quanto à participação democrática das pessoas nos diversos níveis de uma democracia cada vez mais formal. Há também um adiar perigoso do debate sobre uma Justiça e um aparelho judicial que parece que têm passado ao largo das mudanças que a sociedade portuguesa experimentou desde o 25 de Abril.
O Partido Socialista e os seus militantes não podem ficar à espera desse debate. Deveriam provocar esse debate. Deveriam mobilizar a sociedade portuguesa. Deveriam propor a mudança social e política, sem qualquer receio.
Com a atitude da direcção do PS ficou também mais distante a definição de uma alternativa de esquerda ao governo de direita. A restante esquerda não pode ficar à espera!
Mais uma vez a aritmética parlamentar venceu, nas decisões do secretariado do PS, a vontade de acção política comprometendo TODO o Partido!
A imprensa falou com meia dúzia de dirigentes e notáveis do PS e chegou à conclusão (!?) de que “ninguém” no PS apoiava a proposta de Manuel Alegre de convocação de um Congresso Extraordinário.
Com o Partido Socialista a ser atacado por todos os lados, com as insinuações criminosas sobre o Secretário-Geral e sobre outros dirigentes, com o governo de Durão Barroso e Paulo Portas a comportar-se cinicamente perante essas acusações ... a direcção do Partido Socialista preferiu entrincheirar-se em vez de passar à ofensiva com todos os militantes e com a afirmação de uma política de alternativa!
A proposta de Manuel Alegre seria o único caminho para tornar a defesa do Partido Socialista um compromisso de todo o Partido. Seria também a melhor forma de mostrar à sociedade portuguesa que o que está em causa, neste momento, é a capacidade para se dar mais qualidade à democracia, é a capacidade para se criar uma alternativa ao governo de direita.
A direcção do PS recusando a convocação de um Congresso, privou os militantes de manifestarem e afirmarem a sua vontade, e, acaba por se entrincheirar num Parlamento dominado por uma maioria de direita. Com esta decisão, ganham também os notáveis do PS, para quem a luta política se reduz a artigos em semanários e ao aparecimento em revistas cor-de-rosa.
Entre as grandes dissertações sobre a “politização da justiça” ou a “justicialização da política”, há, isso sim, um grande déficit quanto à participação democrática das pessoas nos diversos níveis de uma democracia cada vez mais formal. Há também um adiar perigoso do debate sobre uma Justiça e um aparelho judicial que parece que têm passado ao largo das mudanças que a sociedade portuguesa experimentou desde o 25 de Abril.
O Partido Socialista e os seus militantes não podem ficar à espera desse debate. Deveriam provocar esse debate. Deveriam mobilizar a sociedade portuguesa. Deveriam propor a mudança social e política, sem qualquer receio.
Com a atitude da direcção do PS ficou também mais distante a definição de uma alternativa de esquerda ao governo de direita. A restante esquerda não pode ficar à espera!
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