O PS DEVE CONVOCAR UM CONGRESSO EXTRAODINÁRIO:OS MILITANTES DEVEM DIZER QUEM MANDA E O QUE QUEREM!strong>!
“Manuel Alegre desafiou hoje Ferro Rodrigues a fazer um congresso extraordinário para esclarecer os ataques à sua liderança, no seguimento das recém-divulgadas escutas telefónicas, que envolvem o secretário-geral e outros dirigentes do PS, a propósito da detenção de Paulo Pedroso no âmbito do escândalo de pedofilia na Casa Pia”
O lamentável espectáculo à volta da divulgação algo selectiva de escutas telefónicas envolvendo dirigentes do Partido Socialista, parece que não resulta somente da iniciativa de entidades de dentro do aparelho judicial.
O próprio caso “Casa Pia” em que se confunde oposição a crimes pedófilos com campanhas hiper-conservadores sobre sexualidade, parece indiciar que por detrás de toda a encenação mediática existirão poderes que, no mínimo, deverão ser classificados como reaccionários.
Prende-se preventivamente usando-se e abusando-se de escutas telefónicas, mas não é feito um debate sério sobre a Justiça que temos e sobre os métodos de que essa Justiça se serve. Fala-se e especula-se sobre a “Casa Pia”, mas os responsáveis pelos crimes pedófilos parece que continuam a coberto do barulho mediático que é feito com as prisões preventivas de figuras conhecidas, como é o caso do dirigente socialista Paulo Pedroso.
O barulho mediático só tem favorecido aqueles que o fomentam na sombra.
Como já tivemos ocasião de escrever, tudo o que tem sido dito e feito à volta da “Casa Pia” deveria servir para se lançar um debate sério sobre o Estado que temos (do qual o aparelho judicial é uma das partes) e sobre a qualidade da democracia que se vem deteriorando a passos largos.
O 25 de Abril de 1974 já foi há muito tempo e, neste momento, há um governo de direita e forças conservadoras e reaccionárias que estão seriamente interessadas em lançar um espécie de “golpe de estado” silencioso que implique, com uma penada, a destruição de tudo o que foi construído quanto a direitos democráticos e a conquistas políticas, económicas, sociais e culturais.
No entanto, desde o 25 de Abril de 1974, há uma parte do aparelho do Estado que parece que tem passado silenciosamente ao lado das mudanças: o aparelho judicial.
Ora, nada nem ninguém podem ficar à margem de uma discussão que deve envolver toda a sociedade portuguesa.
O Partido Socialista, enquanto parte imprescindível de uma alternativa política de esquerda, deve saber lançar esse debate sem medo e com convicção de mudança!
É bem possível que o PS esteja a ser alvo de uma campanha, a qual pretenderá por em causa uma das forças políticas alternativas ao governo.
Neste sentido, Manuel Alegre tem toda a razão em propor a convocação de um Congresso Extraordinário do Partido Socialista.
É preciso também que o debate político chegue ao PS e sejam também desmascarados todos aqueles que andam a fazer o papel de “ala moderada”(?!) . Mas “moderada” em relação a quê, a quem e para que fim?
O Partido Socialista é um partido de esquerda. Tem de ser um Partido que sabe propor programas e políticas que apontem num sentido democrático e socialista.
O PS não pode ser um partido “PSD +” ou “PCP –“. Não pode ser também um partido comprometido com jogatanas parlamentares ou com lobbies de qualquer espécie. Nem uma agência de empregos a pensar num futuro governo. Nem um partido com um programa ou com políticas abstractas!
A melhor forma de combater toda a encenação mediática existente e sobretudo o que ela parece encobrir é comprometer e motivar todos os militantes e simpatizantes socialistas com a definição de uma alternativa de esquerda ao governo de direita lançando um debate sério sobre as necessidades de profunda mudança socialista e democrática ao nível de todo o aparelho de Estado, qualificando-se, cada vez mais, a democracia criada com o 25 de Abril!
O lamentável espectáculo à volta da divulgação algo selectiva de escutas telefónicas envolvendo dirigentes do Partido Socialista, parece que não resulta somente da iniciativa de entidades de dentro do aparelho judicial.
O próprio caso “Casa Pia” em que se confunde oposição a crimes pedófilos com campanhas hiper-conservadores sobre sexualidade, parece indiciar que por detrás de toda a encenação mediática existirão poderes que, no mínimo, deverão ser classificados como reaccionários.
Prende-se preventivamente usando-se e abusando-se de escutas telefónicas, mas não é feito um debate sério sobre a Justiça que temos e sobre os métodos de que essa Justiça se serve. Fala-se e especula-se sobre a “Casa Pia”, mas os responsáveis pelos crimes pedófilos parece que continuam a coberto do barulho mediático que é feito com as prisões preventivas de figuras conhecidas, como é o caso do dirigente socialista Paulo Pedroso.
O barulho mediático só tem favorecido aqueles que o fomentam na sombra.
Como já tivemos ocasião de escrever, tudo o que tem sido dito e feito à volta da “Casa Pia” deveria servir para se lançar um debate sério sobre o Estado que temos (do qual o aparelho judicial é uma das partes) e sobre a qualidade da democracia que se vem deteriorando a passos largos.
O 25 de Abril de 1974 já foi há muito tempo e, neste momento, há um governo de direita e forças conservadoras e reaccionárias que estão seriamente interessadas em lançar um espécie de “golpe de estado” silencioso que implique, com uma penada, a destruição de tudo o que foi construído quanto a direitos democráticos e a conquistas políticas, económicas, sociais e culturais.
No entanto, desde o 25 de Abril de 1974, há uma parte do aparelho do Estado que parece que tem passado silenciosamente ao lado das mudanças: o aparelho judicial.
Ora, nada nem ninguém podem ficar à margem de uma discussão que deve envolver toda a sociedade portuguesa.
O Partido Socialista, enquanto parte imprescindível de uma alternativa política de esquerda, deve saber lançar esse debate sem medo e com convicção de mudança!
É bem possível que o PS esteja a ser alvo de uma campanha, a qual pretenderá por em causa uma das forças políticas alternativas ao governo.
Neste sentido, Manuel Alegre tem toda a razão em propor a convocação de um Congresso Extraordinário do Partido Socialista.
É preciso também que o debate político chegue ao PS e sejam também desmascarados todos aqueles que andam a fazer o papel de “ala moderada”(?!) . Mas “moderada” em relação a quê, a quem e para que fim?
O Partido Socialista é um partido de esquerda. Tem de ser um Partido que sabe propor programas e políticas que apontem num sentido democrático e socialista.
O PS não pode ser um partido “PSD +” ou “PCP –“. Não pode ser também um partido comprometido com jogatanas parlamentares ou com lobbies de qualquer espécie. Nem uma agência de empregos a pensar num futuro governo. Nem um partido com um programa ou com políticas abstractas!
A melhor forma de combater toda a encenação mediática existente e sobretudo o que ela parece encobrir é comprometer e motivar todos os militantes e simpatizantes socialistas com a definição de uma alternativa de esquerda ao governo de direita lançando um debate sério sobre as necessidades de profunda mudança socialista e democrática ao nível de todo o aparelho de Estado, qualificando-se, cada vez mais, a democracia criada com o 25 de Abril!
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