A INTERVENÇÃO TELEVISIVA DE JOSÉ LAMEGO NO PASSADO DOMINGO (23 de Novembro)
Vai-se tornando uma tendência que ex-maoistas/estalinistas surjam agora como os primeiros aliados das estratégias liberais lideradas por Bush e Blair. É claro que há também exemplos de ex-maoistas que seguiram um caminho diferente. Mas são excepções que confirmam a regra!...
José Lamego, ex-responsável pelas relações internacionais do Partido Socialista e agora nomeado pelo governo português, com o prévio consentimento de Bush, para o governo de ocupação no Iraque (com mandato das Nações Unidas!!!), tem assumido algo a que se poderá chamar de oposição bushiana/blairista dentro do PS à direcção de Ferro Rodrigues.
O discurso de Lamego, em tudo idêntico ao de Durão Barroso e G.W.Bush, é um exemplo visível daquilo a que se chama meter os pés pelas mãos para tentar justificar o injustificável, ainda por cima, socorrendo-se de posições (as dele!) contraditórias .
Lamego que quer um PS tolerante (com quem?) dialoga mais depressa com o 1ºministro do que com a sua camarada de partido, Ana Gomes. E di-lo na televisão para quem quiser ouvir! Acabamos todos por saber a quem é que a direita se refere quando critica o esquerdismo de Ferro Rodrigues e apela a um PS moderno.
Lamego afirma que foi contra a guerra, mas agora até ficaria aborrecido se Bush resolvesse retirar mais cedo do Iraque. Porque, segundo Lamego, no Iraque joga-se o futuro da comunidade dos países democráticos. Mais um socialista que como Blair resolvem fazer do republicano Bush o guardião das democracias...
Lamego revela-se como mais um neo-liberal e neo-conservador com saudades dos jogos diplomáticos dos tempos da guerra fria ... só que agora do lado da única superpotência existente!
Como é que uma figura destas pode ser útil para a definição de uma alternativa ao governo de direita?
João P Freire
José Lamego, ex-responsável pelas relações internacionais do Partido Socialista e agora nomeado pelo governo português, com o prévio consentimento de Bush, para o governo de ocupação no Iraque (com mandato das Nações Unidas!!!), tem assumido algo a que se poderá chamar de oposição bushiana/blairista dentro do PS à direcção de Ferro Rodrigues.
O discurso de Lamego, em tudo idêntico ao de Durão Barroso e G.W.Bush, é um exemplo visível daquilo a que se chama meter os pés pelas mãos para tentar justificar o injustificável, ainda por cima, socorrendo-se de posições (as dele!) contraditórias .
Lamego que quer um PS tolerante (com quem?) dialoga mais depressa com o 1ºministro do que com a sua camarada de partido, Ana Gomes. E di-lo na televisão para quem quiser ouvir! Acabamos todos por saber a quem é que a direita se refere quando critica o esquerdismo de Ferro Rodrigues e apela a um PS moderno.
Lamego afirma que foi contra a guerra, mas agora até ficaria aborrecido se Bush resolvesse retirar mais cedo do Iraque. Porque, segundo Lamego, no Iraque joga-se o futuro da comunidade dos países democráticos. Mais um socialista que como Blair resolvem fazer do republicano Bush o guardião das democracias...
Lamego revela-se como mais um neo-liberal e neo-conservador com saudades dos jogos diplomáticos dos tempos da guerra fria ... só que agora do lado da única superpotência existente!
Como é que uma figura destas pode ser útil para a definição de uma alternativa ao governo de direita?
João P Freire
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