BLOCO DE ESQUERDA: CINCO ANOS DEPOIS...
Ter a capacidade de convergência na pluralidade de algumas esquerdas foi uma das grandes novidades da criação do Bloco de Esquerda. À capacidade de convergência dessas esquerdas associaram-se muitos e muitos independentes. Provava-se que a convergência na pluralidade dá muitos mais frutos que o desfiar de ortodoxias e sectarismos em nome de purismos só entendidos por uma meia dúzia de iluminados...
O Bloco de Esquerda mostrou também que vários partidos e grupos podem convergir, sem se estorvarem, num mesmo espaço organizado!
Isto o BE provou que é possível. E por isto ao fim de 5 anos ainda existem motivos para recordar comemorando.
O BE é hoje um dos partidos da esquerda portuguesa imprescindível quando se projecta alguma alternativa de mudança. Juntamente com o PS e o PCP. Mesmo que todos estes partidos – BE, PCP e PS – se continuem a acotovelar nos momentos decisivos!
E o acotovelar não tem nada de nada a ver com pluralidade e convergência na pluralidade.
Voltando ao Bloco. Aos 5 anos de idade, surgiu a notícia de que os principais partidos e grupos que lançaram o BE iriam acabar ...
Na última Convenção bloquista, foi também decidido que o Bloco precisaria de dar uma imagem de “esquerda moderna” ...
Parece que progressivamente a tendência é a da normalização , ou seja, o BE torna-se, com a idade, com tiques cada vez mais iguais aos tiques dos partidos da esquerda que já existiam ...
Será que é inevitável?
Mas se a tendência é mesmo a da parlamentarização e a da normalização então qual a diferença da militância no BE relativamente à militância no PS ou no PCP?
No espaço das esquerdas a necessidade de um pólo que se distinga pela defesa clara de um programa socialista e revolucionário, mostrando novos caminhos de convergência e de diálogo entre todos os que procuram uma alternativa à globalização liberal-capitalista, não escolhe “clubes” nem precisa de se distinguir através da formação de mais partidos ou grupos. Está, isso sim, pacientemente entre os que dão força social e política às esquerdas, explicando porque razão a convergência na pluralidade é tão e estrategicamente importante para uma alternativa de esquerda com programa e políticas de esquerda ao actual governo de direita!
O Bloco de Esquerda mostrou também que vários partidos e grupos podem convergir, sem se estorvarem, num mesmo espaço organizado!
Isto o BE provou que é possível. E por isto ao fim de 5 anos ainda existem motivos para recordar comemorando.
O BE é hoje um dos partidos da esquerda portuguesa imprescindível quando se projecta alguma alternativa de mudança. Juntamente com o PS e o PCP. Mesmo que todos estes partidos – BE, PCP e PS – se continuem a acotovelar nos momentos decisivos!
E o acotovelar não tem nada de nada a ver com pluralidade e convergência na pluralidade.
Voltando ao Bloco. Aos 5 anos de idade, surgiu a notícia de que os principais partidos e grupos que lançaram o BE iriam acabar ...
Na última Convenção bloquista, foi também decidido que o Bloco precisaria de dar uma imagem de “esquerda moderna” ...
Parece que progressivamente a tendência é a da normalização , ou seja, o BE torna-se, com a idade, com tiques cada vez mais iguais aos tiques dos partidos da esquerda que já existiam ...
Será que é inevitável?
Mas se a tendência é mesmo a da parlamentarização e a da normalização então qual a diferença da militância no BE relativamente à militância no PS ou no PCP?
No espaço das esquerdas a necessidade de um pólo que se distinga pela defesa clara de um programa socialista e revolucionário, mostrando novos caminhos de convergência e de diálogo entre todos os que procuram uma alternativa à globalização liberal-capitalista, não escolhe “clubes” nem precisa de se distinguir através da formação de mais partidos ou grupos. Está, isso sim, pacientemente entre os que dão força social e política às esquerdas, explicando porque razão a convergência na pluralidade é tão e estrategicamente importante para uma alternativa de esquerda com programa e políticas de esquerda ao actual governo de direita!
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