IRAQUE: O RESSURGIR DO SINDICALISMO
A BATALHA é um bimestral de expressão anarquista. Entre 1919 até ao ínicio do período da repressão salazarista, foi o orgão da Confederação Geral do Trabalho, a central sindical dos trabalhadores portugueses durante a chamada 1ª Republica. Nela convergiam as correntes anarquista, anarco-sindicalista e sindicalista revolucionária.
A BATALHA já não está ligada a nenhum sindicato ou central sindical. É, no entanto, um periódico que merece ser lido e, porque não, discutido.
Consideramos que o movimento anti-capitalista e socialista só tem a ganhar com o diálogo entre as correntes marxistas e anarquistas. Umas e outras podem enriquecer a definição de uma alternativa socialista libertária à globalização capitalista. Uma alternativa que deve beber no anti-autoritarismo e na espontaneidade dos movimentos populares, a capacidade para rejeitar todas as formas de deformações do socialismo que a História vai registando!
Lá porque os velhotes Carlos e Miguel nunca se entenderam, não quer dizer que, no século XXI, os seus herdeiros não se possam entender ou, pelo menos, dialogar calmamente na crista da onda anti-capitalista contra a globalização liberal!!
O número 202 que saíu por estes dias, incluí um artigo traduzido do portal http://www.socialistworker.org/2003-2/474/474_06_iraquiUnion.shtml intitulado IRAQUE:O RESSURGIR DO SINDICALISMO.
David Bacon, um jornalista que foi ao Iraque acompanhando uma delegação de militantes sindicais norte-americanos e franceses, relata que "O que realmente me emocionou foi ver que em condições extremamente difíceis, quase inimagináveis, os trabalhadores não esperaram um minuto para principiar a organizar-se".
O relato deste jornalista não veio publicado em nenhum jornal ou telejornal. É um relato que fala, no Iraque, de heroísmos de trabalhadores de todos os tempos que sempre souberam com a sua luta manter a esperança por outra vida e outras realidades, bem viva.
"No entanto, em relação aos sindicatos, as autoridades de ocupação encontraram,segundo Bacon, uma lei "votada" durante o regime de Saddam Hussein de que gostaram - a lei de 1987, que diz: "quem trabalha para uma empresa estatal é considerado funcionário público." O que significa que os trabalhadores da indústria petrolífera iraquiana, por exemplo, estão legalmente proibidos de formar um sindicato - lei da era Saddam que as autoridades norte-americanas se recusam a formular"
A BATALHA pode ser pedida para a Rua Marquês de Ponte de Lima, 37-2ºD, 1100-337 Lisboa. O e.mail talvez possa ser caminho para se fazer o pedido: jornalabatalha@hotmail.com
A BATALHA já não está ligada a nenhum sindicato ou central sindical. É, no entanto, um periódico que merece ser lido e, porque não, discutido.
Consideramos que o movimento anti-capitalista e socialista só tem a ganhar com o diálogo entre as correntes marxistas e anarquistas. Umas e outras podem enriquecer a definição de uma alternativa socialista libertária à globalização capitalista. Uma alternativa que deve beber no anti-autoritarismo e na espontaneidade dos movimentos populares, a capacidade para rejeitar todas as formas de deformações do socialismo que a História vai registando!
Lá porque os velhotes Carlos e Miguel nunca se entenderam, não quer dizer que, no século XXI, os seus herdeiros não se possam entender ou, pelo menos, dialogar calmamente na crista da onda anti-capitalista contra a globalização liberal!!
O número 202 que saíu por estes dias, incluí um artigo traduzido do portal http://www.socialistworker.org/2003-2/474/474_06_iraquiUnion.shtml intitulado IRAQUE:O RESSURGIR DO SINDICALISMO.
David Bacon, um jornalista que foi ao Iraque acompanhando uma delegação de militantes sindicais norte-americanos e franceses, relata que "O que realmente me emocionou foi ver que em condições extremamente difíceis, quase inimagináveis, os trabalhadores não esperaram um minuto para principiar a organizar-se".
O relato deste jornalista não veio publicado em nenhum jornal ou telejornal. É um relato que fala, no Iraque, de heroísmos de trabalhadores de todos os tempos que sempre souberam com a sua luta manter a esperança por outra vida e outras realidades, bem viva.
"No entanto, em relação aos sindicatos, as autoridades de ocupação encontraram,segundo Bacon, uma lei "votada" durante o regime de Saddam Hussein de que gostaram - a lei de 1987, que diz: "quem trabalha para uma empresa estatal é considerado funcionário público." O que significa que os trabalhadores da indústria petrolífera iraquiana, por exemplo, estão legalmente proibidos de formar um sindicato - lei da era Saddam que as autoridades norte-americanas se recusam a formular"
A BATALHA pode ser pedida para a Rua Marquês de Ponte de Lima, 37-2ºD, 1100-337 Lisboa. O e.mail talvez possa ser caminho para se fazer o pedido: jornalabatalha@hotmail.com
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